Morar junto é um grande passo para os casais, até alguém esquecer de pagar a conta de internet. Junto com a empolgação e o clima de lua de mel, chega a novidade que é pensar no custo de vida do casal.

É comum que os casais não coloquem na ponta do lápis ou na planilha quanto vai custar a nova vida. Às vezes tem economia com moradia, com o aluguel sendo repartido entre os dois.

Só que a dinâmica da dupla também envolve custos extras com alimentação, manutenção da casa e cuidados dos filhos e pets - além dos sonhos e objetivos para o futuro.

Você e sua dupla já pararam para pensar no custo real da vida a dois?

Antes de saber custo de vida, começa pela renda e organização

Comece pelo começo e faça uma conversa sincera e sem julgamentos. É saudável que ambos revelem quanto ganham para, então, saber qual é a renda conjunta do casal. Neste post você confere mais dicas para fazer esse papo!

Vocês podem subtrair desse total quanto cada um gasta individualmente, com educação, saúde e entretenimento, por exemplo. O que sobrar é o dinheiro da dupla e deve ser suficiente para manter a casa e o estilo de vida - esse é o custo de vida do casal.

Uma dica importante é usar a calculadora da Noh. É uma ferramenta que ajuda a dividir as contas de modo proporcional. Quem ganha mais, contribui mais, simples assim!

Vejam algumas contas. Aqui na Noh, a média do gasto em conjunto dos casais é de R$ 5 mil por mês. Vamos supor que a renda combinada de um casal é de R$ 10 mil, sendo R$ 4 mil de um e R$ 6 mil do outro.

Se vocês dividissem meio a meio significa dizer que:
Quem ganha R$ 4 mil contribuiria com 62,5% da renda e sobraria R$ 1,5 mil.
Quem ganha R$ 6 mil contribuiria com 41,5% da renda e sobraria R$ 3,5 mil.

E se quem ganha mais pagasse 60% dos gastos em conjunto e, quem ganha menos, com 40%?
Quem ganha R$ 4 mil pagaria R$ 2 mil e sobraria R$ 2 mil
Quem ganha R$ 6 mil pagaria R$ 3 mil e sobraria R$ 3 mil

Resumo: R$ 500 a mais para um, R$ 500 a mais para outro.

Depois de entender como fica o rateio das despesas a dois, é hora fazer as contas e entender 1) o quanto são contas fixas (aluguel, água, luz e internet, por exemplo); 2) o quanto vocês querem deixar para despesas variáveis, como lazer e alimentação fora de casa.

A influenciadora Mariana da Grana, que assina uma coluna exclusiva para os usuários da Noh, recomenda um percentual de até 65% da renda para as contas fixas. Saiba mais no Modelo de Caixinhas Casal Próspero.

Uma ferramenta essencial para manter esse controle é experimentar uma conta conjunta. Entenda o que é esse produto financeiro e quais são os tipos de conta conjunta disponíveis.

Entenda mais os principais tópicos de um orçamento a dois a seguir!

Quem casa quer casa: o custo da moradia na vida do casal

Os especialistas em finanças pessoais costumam recomendar, por exemplo, que o gasto com moradia, seja aluguel ou financiamento, não ultrapasse 30% da renda.

Os casais que ainda dependem do aluguel têm três opções:

  • Manter o mesmo gasto atual, mas mudar para um apartamento ou casa com mais espaço
  • Diminuir a despesa mensal e escolher uma moradia parecida com a atual
  • Ou, ainda, subir o nível de conforto e morar em um lugar que ambos não poderiam pagar antes sozinhos

Não tem escolha certa aqui, mas é importante ter em mente que, quanto mais vocês gastarem com aluguel, menos vai sobrar para o resto.

Isso também vale para quem pensa em comprar a casa própria, o sonho número 1 dos casais que usam a conta conjunta da Noh. Ter um imóvel é uma conquista de vida. Ao mesmo tempo, programem-se para um gasto fixo que vai durar muitos anos!

Outro aspecto que costuma ficar de lado no custo de vida de um casal são os itens extras, como mobília e manutenção. Pode ser saudável para a relação prever um valor mensal para isso, e o que sobrar pode ser direcionado para outra coisa.

Contas fixas: quem paga a internet?

Aqui não tem como fugir, é o mínimo para vocês viverem tranquilos: água, luz, gás, internet, celular.

O que pode acontecer é deixar as contas “sem dono” e, por exemplo, ficar sem internet porque alguém esqueceu de pagar.

A dica é usar uma conta conjunta como a Noh e ativar o buscador de boletos. Assim, fica tudo organizado em um só lugar, com lembretes. Paga quem estiver mais livre naquele dia!

Alimentação: supermercado e delivery custam a mesma coisa?

Depois de moradia, comida. Para os casais que adoram a pizza de fim de semana ou, pedem muito delivery por causa da rotina corrida, vale lembrar que cozinhar em casa quase sempre é mais barato.

Vocês podem criar uma rotina semanal para fazer as refeições da semana e, assim, comer com menos custo e mais saudável.

Agora, entenda que não existe certo e errado entre cozinhar em casa ou pedir refeições. O que importa mesmo é não esquecer que o custo de delivery deve fazer parte do cálculo de alimentação assim como supermercado.

Isso evita surpresas no fim do mês ou, ainda, pode mostrar para vocês que o delivery está saindo muito mais caro do que o imaginado.

Transporte, saúde, pets, plantas, lazer…

Juntamos em um só tópico os itens de transporte, saúde, pets, plantas e lazer por um motivo simples: eles dependem muito do estilo do casal.

Ao contrário de alimentação, moradia e contas fixas, mais difíceis de ajustar e diminuir o impacto no custo nas finanças do casal, outros itens dependem mais da realidade de cada e do quanto estão dispostos a gastar por mês.

Transporte

Se vocês moram em boa localização, seja em grandes cidades ou lugares menores, o carro próprio pode não ser vantajoso. E aí, vocês repartem gastos com Uber, por exemplo - no cartão virtual da Noh, um cadastra no aplicativo e os dois são cobrados!

Saúde

As despesas variam muito e em geral estão relacionadas ao contrato de trabalho de cada um. Quem é CLT pode incluir o par como dependente no plano de saúde. Ou, se um dos dois é autônomo e tem CNPJ, uma opção é criar um plano de saúde empresarial.

Pets e plantas

Dizem que os pets e plantas são os novos filhos dos casais modernos. Não despreze o custo mensal, principalmente com os animais de estimação. Considerem fazer juntos um plano de saúde para proteger o bichinho de vocês.

Lazer

Sair para jantar ou se divertir com os amigos faz parte da vida e melhora a saúde mental. Em geral, esses gastos são classificados como variáveis, mas tudo depende. Se vocês têm uma vida agitada, com programação todo fim de semana, o melhor é entender como um gasto fixo.

Estourou o cano do banheiro: os custos extras e imprevistos

O passo seguinte, para quem já organizou o orçamento da casa, é criar um fundo ou reserva de emergência. É aquele dinheiro separado para imprevistos e extras. Isso inclui desde surpresas agradáveis, como uma viagem de fim de semana para comemorar aniversário de relação, como coisas nem tão legais de lidar, como um conserto emergencial de algum item da casa.

Inflação e reajustes: os custos invisíveis que ninguém conta

O custo da vida dos casal está calculado e vocês já separaram o dinheiro para emergências. Agora, é só curtir a vida, certo? Errado.

Como tudo na vida, o orçamento da dupla muda com o tempo e, geralmente, costuma crescer. A grana que vocês separaram para o aluguel, por exemplo, pode não ser suficiente daqui um ano, quando for realizado o reajuste anual. Ou o preço da comida está mais salgado e é hora de prever mais para supermercado e delivery.

Para evitar um “buraco” no orçamento, criem uma rotina de, a cada seis meses ou um ano, olhar o reajuste do aluguel e do plano de saúde, além de entender se a inflação está gerando mais custos com alimentação ou serviços. O segredo é redimensionar as despesas e, quando for necessário, cortar de algum extra.

Estilo de vida: quem gasta mais

Outro ponto que aparece em toda relação é o estilo de vida. Pode ser que vocês calcularam tudo sem já ter feito o test-drive da vida a dois. E, de repente, uma pessoa descobre que, no dia a dia, o(a) parceiro(a) gasta mais com compras.

Você pode entender mais sobre perfis financeiros neste artigo. Mas a melhor orientação é saber qual é a combinação entre vocês. Veja algumas situações:

  • Gastador x Poupador: um quer aproveitar o presente, o outro só tem olhos para o futuro
  • Dois gastadores: diversão em dobro - e boletos também
  • Dois poupadores: a certeza de uma vida financeira estável, mas que poderia ter mais leveza

É hora de, novamente, fazer uma conversa aberta para encontrar um meio termo.

Para ir mais longe: poupança e sonhos compartilhados

Até agora, falamos dos custos da vida do casal para o cotidiano. Quem já está muito afinado nessa etapa deve começar a pensar no passo seguinte, os planos e sonhos para o futuro.

Pensem juntos em metas para curto, médio e longo prazo. Alguns exemplos do que pode entrar em cada categoria:

  • Curto prazo: uma viagem, melhoria na casa ou curso que um ou ambos pretendem fazer. Por quê? Aqui o foco é montar um plano de economia, com foco em ter rendimento seguro, para que o objetivo seja alcançado mais rápido.
  • Médio prazo: festa de casamento ou compra de carro ou imóvel. Por quê? São gastos mais elevados e que pedem um plano mais prolongado. Foque aqui também em um rendimento seguro, mas é possível arriscar um pouco mais e buscar mais rentabilidade.
  • Longo prazo: aposentadoria. Por quê? Todo casal quer aproveitar a velhice com conforto. Além dos planos individuais de cada um, pensem juntos se há algum objetivo para décadas à frente que precisa ser pensado desde já, como comprar uma casa fora de uma grande capital, litoral ou interior.

Não existe fórmula pronta para entender qual é o custo de vida do casal. O diálogo é essencial para garantir uma vida a dois sem estresse ou brigas. Depois de fazer os combinados, mantenham a disciplina para saber se o que foi previsto no orçamento está de fato acontecendo.

Quem ama transparência e facilidade para juntar o dinheiro deve pensar em abrir uma conta conjunta da Noh. 81% dos usuários do aplicativo dizem que a Noh melhorou a relação amorosa!

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