Eu fiquei bem impressionado quando a Babs compartilhou comigo essa informação: só 1% dos casais da Noh não sabe a renda do seu par. Sério, são poucas as coisas no planeta que a gente pode falar que só 1% faz/sabe/entende.

Disso eu só posso concluir duas coisas 1) quem está na Noh já são duplas super sintonizadas que falam sobre dinheiro e estamos ajudando para essa organização ser ainda melhor; ou 2) a Noh entrou para a vida de vocês de um jeito que até o tema salário, o tabu dos tabus, caiu por terra.

“Ai, Hugo, mas e daí?”. Papo sério: faça uma breve pesquisa sobre quem sabe o salário do outro em relacionamentos. Vale fugir da sua bolha, perguntar para pessoas de outras gerações e idades, pessoas que têm uma profissão completamente diferente da sua. Eu aposto que a maioria dos casais vai dizer que não se fala sobre isso em casa.

Eu sei que, como a Ana sempre diz, é preciso ter cuidado com as métricas de vaidade quando estamos construindo um produto inovador. Em bom português, significa dizer que um dado pode ser muito bom para o ego de quem faz uma empresa, mas não tem tanto peso assim.

Essa semana mesmo a Ana escreveu sobre o NPS, uma sigla de um nome bem feio em inglês que significa tão somente isso: o quanto as pessoas recomendam ou não um serviço ou produto. Nesse universo de startups, é um número adorado para colocar em planilhas e falar com investidores. Na vida real, às vezes significa pouca coisa porque, resumindo muito, o problema está no jeito de perguntar.

É por isso que aqui invertemos: em vez de questionar o quanto vocês gostam ou nos recomendam, perguntamos o que vocês fariam sem a Noh. Todo mundo aqui acredita que, assim, os resultados batem bem mais com a realidade, olhem só:

Quem lê tanta notícia?

Olhem só, pessoal. Nem eu nem a Noh podemos fazer recomendações de investimento. Mas pra quem está como eu, pensando que é só piscar e 2024 acabou, queria contar que tem aparecido boas oportunidades para poupar seu dinheiro neste fim de ano.

Estou dizendo isso porque quem acompanha as notícias financeiras o tempo todo pode estar com uma impressão de fim do mundo. Não vai ser dessa vez, tá? Recomendo não prestar tanta atenção à barulheira.

Um contexto para quem não entendeu o que estou falando: o governo tem apresentado medidas para cortar gastos - só que, de outra perspectiva, o mercado financeiro entende que é pouco. O resultado é dólar mais alto, perspectiva de juros mais elevados e por mais tempo e por aí vai.

Não cabe aqui dizer quem está certo nesse debate, mas claro que é meio ruim para o país quando fica essa queda de braço entre governo e mercado. 

No fim das contas, o recado que mais pode importar para a vida real e prática de nohs, meros mortais, é que renda fixa está bem atraente e pagando bons rendimentos.

Isso vale tanto para quem está pensando num objetivo em casal - pois temos o único fundo de investimento do mercado para duplas - como quem tem planos individuais (sempre é bom tê-los também, mesmo em uma relação amorosa) e pretende dar uma olhada em CDBs, Tesouro Direto e afins.

Vale a pesquisa para entender o que é melhor para o seu perfil, viu? O ano tá quase no fim, mas não precisa esperar janeiro para se preparar para o futuro.

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